projeto de treinamento e desenvolvimento

Como montar um bom projeto de treinamento e desenvolvimento

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Posted on January 23, 2018

Talentos estão distribuídos por diversos lugares,  contar apenas com as pessoas que moram próximas e que possam trabalhar em um único escritório não faz mais sentido. Mas como implantar um projeto de treinamento e desenvolvimento para essas pessoas onde o trabalho remoto e a mobilidade fazem parte do dia a dia? Na InEvent, não importa onde está a pessoa. O que vale é o valor que ela pode gerar para o bom desempenho da empresa e para a experiência do cliente.

Nesse caso, qual a melhor solução para um projeto de treinamento e desenvolvimento que crie uma cultura única para todos os colaboradores da InEvent? Claro que ferramentas que permitem a comunicação remota entre todos os colaboradores facilitam, agilizam e melhoram o desempenho no trabalho, mas a verdade é que nada substitui um encontro presencial.

Desde a fundação da InEvent, em 2014, Pedro Góes, Vinicius Neris e Maurício Giordano, os primeiros InEventers (nome dado aos colaboradores da InEvent), sentiram a necessidade de ampliar o contato humano entre todos os colaboradores. Pedro ressalta que “as pessoas estavam longe umas das outras e não tinham tempo para se conectar mais profundamente, passarem um dia ou dois conversando. Sem esse contato humano não existe um engajamento mais forte, um verdadeiro espírito de equipe”.

Criando uma cultura única

E qual foi a solução para colocar em prática um projeto de treinamento e desenvolvimento capaz de criar uma cultura única? A realização de encontros periódicos – os chamados summits – reunindo em algumas ocasiões o board (Summit Master) e em outras toda a equipe.

Até o final de 2017 foram realizadas oito edições do summit. Pedro lembra que o primeiro encontro, que reuniu oito pessoas em 2015, foi “praticamente um acampamento. A empresa estava começando e não tínhamos muito dinheiro para investir nessa parte do nosso projeto de treinamento e desenvolvimentos dos InEventers. Realizamos o summit dois dias antes do início do evento de um dos nossos primeiros clientes, o EPICENTRO, em Campos do Jordão”.

Mas, assim como a empresa, os summits têm crescido em número de participantes e em estrutura. De oito participantes em 2015, o último summit, em outubro de 2017, reuniu 25 InEventers em uma chácara em Bertioga, em São Paulo. Confira aqui como foi essa experiência!

Nas primeiras edições, Pedro era o responsável pela organização dos summits – aluguel do espaço, logística, alimentação, contratação de pessoal de apoio, enfim, toda a estrutura do encontro. Para a reunião em Bertioga, com o aumento do número de participantes, Renan Santos, customer success, entrou no circuito, assumindo grande parte do trabalho.

“Na InEvent”, diz Renan, “muitas vezes em meio a correria não conseguimos ter contato mais próximo com parte da equipe.” Esses encontros permitem fortalecer o relacionamento entre entre os integrantes, até mesmo dentro da mesma área.  “Eu sempre tentei me envolver não só nas experiências que entregamos para nossos clientes, mas também nas que criamos para os  InEventers, nossos clientes mais importantes”.

Objetivos dos summits

Os summits são eventos para os InEventers, que têm como meta implantar, de forma contínua, um projeto de treinamento e desenvolvimento e integrar os InEventers. Além disso é uma oportunidade de ter uma visão macro da empresa, avaliando seus valores e objetivos de longo prazo.

“Na InEvent sempre damos feedbacks muito claros sobre assuntos do nosso dia a dia, conversando rapidamente após reuniões, por exemplo, ou pela própria rede social interna da empresa”, diz Pedro. “Então usamos os summits para discutir o longo prazo, assuntos que não fazem sentido serem abordados de forma pontual. Falamos de nossa visão de 5 anos, desafios socioeconômicos, da cultura da empresa, que prevê igualdade de salários entre gêneros, ambiente favorável e sem discriminação à orientação sexual, entre outros valores”.

A edição de Bertioga – a maior até agora – teve como tema central “Rethinking”, focando em mostrar em três etapas quais foram as ações que guiaram a trajetória da InEvent até hoje (o passado), o que deveria ser feito para bater as metas do ano (o presente) e objetivos para os próximos anos e estratégias para manter o crescimento (o futuro).

Com isso, cada etapa foi alvo de debates diários no  Summit. “No primeiro dia”, lembra Renan, “apresentamos a história da empresa e cada pessoa se apresentou fazendo um pequeno pitch e atividades. Essa foi a dinâmica – entender porque a InEvent foi criada, quem eram as pessoas nela e fazer com que todos se sentissem à vontade”.

No segundo dia, os debates foram focados no presente, mostrando o que é a InEvent hoje – estratégias, equipes, como o mercado está vendo a empresa, quais objetivos estão sendo alcançados e quais são as necessidades atuais.

E, no terceiro dia, foi o momento da visão do futuro. “Reunimos toda a empresa, entendemos o que todos desejamos para InEvent no futuro e o que precisamos para alcançar esses objetivos. Conseguimos reunir todos os InEventers que moram no Brasil e quem mora fora do país interagia pelo aplicativo ou vídeo chamadas. Se na época éramos um grupo de cerca de 30 pessoas, no final de 2018 queremos chegar a 100 e em 2019, a 200 InEventers”, diz Renan.

Claro que durante os summits nem tudo é trabalho. Diversas atividades de entretenimento são programadas para entreter e também aumentar a integração entre todos. “No formulário de inscrição, cada um sugere a atividade que acha mais interessante – jogos, festa, jantar. E a partir daí montamos a programação”, diz Pedro.

Resultados promissores

O resultado desses encontros vai além de criar um espírito de equipe e de humanizar a estrutura. “Os encontros trazem um engajamento fantástico”, destaca Pedro. “A energia que as pessoas absorvem do summit é incrível. Ela pode até estar desestimulada, mas volta do encontro com uma energia absurda, com muita vontade de fazer. Eu sempre falo que durante o summit é que sabemos se a pessoa vai ou não se tornar uma InEventer, entender que ser uma InEventer não é simplesmente um trabalho, é uma coisa muito maior”.

Renan vai mais longe e afirma que “basicamente quem vai para o summit se apaixona pela InEvent. Quando a pessoa conhece a empresa, nossa cultura, vê que é algo único no mercado; não quer mais sair. Aqui o cargo ou status não é o mais importante, o que importa é o resultado.” Além de aumentar o engajamento dos colaboradores, o projeto de treinamento e desenvolvimento, baseado em três pilares – executar, entregar e humanizar – tem como meta entender cada vez mais as demandas dos clientes e encontrar soluções que tornem a experiência do uso de uma plataforma de gestão de eventos cada vez mais ágil e eficiente. No final, o que vale mesmo a pena é entregar o “fator WOW” a todos os clientes e InEventers.

E você, como faz o projeto de treinamento e desenvolvimento da equipe da sua empresa? Conta pra gente nos comentários.

 

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