Posted on May 18, 2018
Será que para a sua profissão hoje, você precisa saber sobre tecnologia? Muitos profissionais hoje questionam isso, e posso dizer abertamente que sim é preciso!
As mudanças em nosso dia a dia são cada vez mais rápidas e intensas. Mesmo em profissões consideradas comuns e corriqueiras isso pode ocorrer. Em 2014, a revista Época publicou que diversas profissões logo seriam substituídas por máquinas.
Isso não é novidade, desde a primeira revolução industrial vemos esse fenômeno ocorrer, porém podemos considerar o fato de que cada vez mais rápida ocorrerá essa substituição.
No início, trabalhos braçais que levavam meses foram substituídos por máquinas que podiam realizar o mesmo em poucos dias. Depois, o processo de produção foi alterado e vimos que uma multidão de operários perderam os empregos para sistemas de encaixe e montagem automatizados. Atualmente fazendas inteiras são aradas, plantadas, colhidas, adubadas e irrigadas por sistemas automatizados.
Mas mesmo não sendo um profissional do campo ou da indústria ainda existe o risco da “maquinização”? Claro que sim, e está bem mais próximo do que achamos.
Citei a reportagem da Revista Época de 2014, pois mostra que, mesmo há quatro anos atrás, isso já se mostrava como um fato indiscutível. Em praticamente todos os segmentos e departamentos encontramos ferramentas que facilitam nosso dia-a-dia em tarefas primordiais.
Um celular há 12 anos atrás era uma ferramenta que fazia ligações e que possuía algumas soluções. Hoje um celular tem tantas funções que os usuários não chegam a usar 40% da capacidade de seus aparelhos.
A tecnologia já substitui agenda, blocos de anotações, primeiro atendimento, relatórios analíticos, dicionários, glossários, revisores de texto. Então, aquele profissional que até hoje se desenvolveu para se manter empregado também corre um sério risco de ser substituído por uma máquina.
Profissionais que estudam dados que precisam de interpretação emocional para desenvolverem suas soluções, estes estão salvos por mais tempo. Porém, e este é um GRANDE porém, são profissionais que precisam se manter atualizados, sabendo como utilizar as ferramentas tecnológicas.
A experiência de mercado é um fator decisivo na maior parte dos critérios em uma contratação, porém um profissional sem aptidão, ou no mínimo interesse, pelas ferramentas tecnológicas usadas no dia a dia das empresas, não se manterá no mercado por muito tempo.
Um exemplo prático
Imagine que você hoje entra em um consultório odontológico e se depara com alicates de ferro, arame, uma lamparina a óleo, um recipiente com álcool. Este profissional com 40 anos de carreira diz: “deite-se aqui nesta mesa”, pegando o alicate, ele o limpa com o álcool e diz que retirará o seu dente do siso com aquelas ferramentas. O que você faz? Sair correndo é uma atitude mais do que compreensível, até procurar uma câmera para ver se é uma brincadeira é aceitável.
Então, pensando nisso, por que os profissionais em seu dia a dia acreditam que somente a experiência de trabalho no segmento é necessária? Se em seu ambiente de trabalho é usada uma planilha gigante para fazer os controles mensais de rendimento, migrar para um sistema pode ser um meio de melhorar e agilizar o trabalho.
Prender-se a ideia do “mas sempre funcionou” é uma muleta que usamos. Faz com que nosso trabalho fique retrógrado e nos faz acomodados com a situação. Da mesma forma que queremos entrar em um consultório odontológico e ver tudo limpo, ferramentas esterilizadas em estufas, luz UV posicionada, anestesia e todo o tipo de tecnologia que nos deixa com o sentimento de “segurança” além da experiência do próprio profissional.
O mercado hoje quer colaboradores que acompanhem o desenvolvimento desenfreado. Claro, isso não significa, nem de longe, que todos temos que nos tornar experts em T.I. ou engenheiros do dia para a noite.
Porém esforçar se para ir de encontro às necessidades diárias, é sim obrigação de todo profissional que não quer ser só mais uma peça funcional de um sistema que cada vez mais se torna independente.
A Nova Revolução Industrial está acontecendo. Até que ponto estamos contribuindo para com ela? Ou somos engrenagens funcionais que acompanham a correnteza?
Um pouco da história dos avanços tecnológicos
O homem demorou milênios para aprimorar a tecnologia de construção e logística básica, populações inteiras eram feitas escravas para que a existência pudesse ser concretizada. Depois demoramos séculos para atravessar os avanços tecnológicos na manipulação e manufatura de ferramentas funcionais de metal e para construções mais duradouras. Avançando para uma data mais próxima (séculos XVIII e XIX) os saltos demoravam décadas.
Anos 80
Nos anos 80 (já pensando em uma realidade em que temos acesso a informações da época), o Brasil vivia a ditadura e os EUA inventava uma forma de tecnologia que derrubaria todas as resistências à evolução constante (o Personal Computer era criado, em 12 de agosto de 1981).
Anos 90
Nos anos 90 a evolução tecnológica era praticamente bienal. Nos anos 2000, o então “Novo Milênio” mostrou avanços inacreditáveis anualmente. Em 2012 (apenas 6 anos atrás) a realidade das impressoras 3D (sim é uma realidade palpável e plausível atualmente) era um sonho quase possível de forma popular.
Atualmente
Hoje, diariamente, são lançadas soluções em formato pocket (aplicativos) para nossos smartphones. Empresas renovam e inovam a forma de trabalho através dessas soluções.
Ainda pode ser que exista o seguinte pensamento “Mas como assim? Estamos no Brasil, isso é distante, falta muito”. O futuro, é agora, é ontem, já foi. O mundo é globalizado, ficaremos para trás se deixarmos nossos dias passarem sem que aprendamos nada quando ele passa.
Já repensou sua função em seu emprego atualmente? Até quando o que fazemos precisará de alguém para que seja feito? E depois, quando formos substituídos por aplicativos mais ágeis e assertivos, vamos reclamar como?
Temos que ter consciência que todos os dias grandes empresas buscam e desenvolvem soluções, se somos problemas onde existimos hoje. Seremos substituídos por soluções. Para finalizar, clique aqui para acessar uma lista que mostra 8 cursos que profissionais de todas as áreas deveriam fazer. São gratuitos e online. Já comecei os meus, e você?
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